Museu da Casa Brasileira, novembro a dezembro 2003
Coordenação
Ao assumir a direção do MCB, Adélia Borges procurou valorizar o Prêmio Design realizado pela instituição desde 1986 – a mais antiga premiação da área. Numa revisão do regulamento, ampliou a abrangência da premiação, que deixou de ser voltada somente para objetos de uso doméstico para abrigar projetos que contemplam home-office e escritórios. As novas categorias passaram a ser Mobiliário, Utensílios, Iluminação, Têxteis e Revestimentos, Equipamentos de Construção, Equipamentos Eletroeletrônicos e Ensaios Críticos. O esforço para aumentar a sua representatividade resultou em 333 inscrições, um recorde desde 1986. O foco da iniciativa, que vinha se diluindo, passou a ser o atestado da excelência do design brasileiro em produção, com um desejo deliberadamente expresso de valorizar o design praticado nas indústrias e aquele não elitista. O primeiro lugar em mobiliário foi para um veterano do design brasileiro, Michel Arnoult. Aos 81 anos de idade, ele venceu com a cadeira Pelicano, que pode ser considerada a síntese e o aprimoramento de sua trajetória desde os anos 1950 no Brasil, de busca do móvel funcional e barato. A exposição apresentou 80 produtos. Cenografia de Haron Cohen.