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Bancos indígenas: Entre a função e o rito

Museu da Casa Brasileira, São Paulo, fevereiro a junho 2006

Curadoria de Adélia Borges e Cristiana Barreto

A mostra teve o objetivo de fazer uma ponte entre a arqueologia, a etnografia e o design contemporâneo. Os bancos indígenas nos ensinam como os objetos podem ser o resultado de longas tradições que foram se transformando no decorrer do tempo e como a aparência que adquirem hoje pode ter sido moldada por antigas práticas rituais não mais existentes. Exemplares das culturas Marajoara (que floresceu entre os séculos 5 e 15), Santarém (séculos 10 a 17) e Maracá (séculos 15 a 18), todas da Amazônia, sugerem que o uso dos bancos entre os índios tem na sua origem a demarcação de papeis sociais. As peças trouxeram nova luz para a apreciação dos 58 bancos contemporâneos de 16 povos indígenas apresentados na mostra, que demonstrou como as tradições indígenas continuam vivas, incitando uma reflexão sobre a relação entre arte, função e simbologia dos objetos de nosso cotidiano. Cenografia de Giancarlo Latorraca.

www.mcb.org.br

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Fotos Mariana Chama e Milton Guran